Planalto Norte enfrenta superlotação em UTIs: Apenas 8 leitos disponíveis em toda a região.
25/07/2024 18h49 - Atualizado em 25/07/2024 às 18h49
Foto/HSVP
A situação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nas regiões do Planalto Norte e Nordeste de Santa Catarina é crítica. A taxa de ocupação dos leitos alcançou 97,2%, com o Hospital Santa Cruz de Canoinhas operando com 100% de seus leitos ocupados, conforme dados atualizados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Dos 295 leitos de UTI disponíveis nessas regiões, apenas oito estão desocupados: dois em Mafra e seis em ville. O último leito disponível em Canoinhas foi ocupado na tarde desta quarta-feira, 24, no Hospital Santa Cruz de Canoinhas (HSCC). A ocupação total no HSCC é resultado de uma variedade de casos, incluindo Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), intoxicação exógena, sequelas de AVC, pneumonia, oclusão intestinal, ferimentos por arma branca e complicações pós-parada cardiorrespiratória.
Em Mafra, no Hospital São Vicente de Paulo, todos os 39 leitos de UTI estão ocupados. Na Maternidade Dona Catarina Kuss, que dispõe de leitos neonatais, 10 dos 12 leitos estão ocupados, resultando em uma taxa de ocupação de 80%.
Porto União, com oito leitos de UTI adulta no Hospital São Brás, também enfrenta ocupação total. Situação semelhante é vista em Rio Negrinho e São Bento do Sul, onde todos os 20 leitos de UTI estão ocupados. Jaraguá do Sul, que dispõe de 32 leitos de UTI, também reporta ocupação completa.
ville, maior cidade da região, conta com dois leitos neonatais livres entre os 22 disponíveis nas UTIs da Maternidade Darcy Vargas e do Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria. No entanto, todos os 97 leitos de UTI adulta e os 30 leitos da UTI pediátrica na cidade estão ocupados.
A istração do HSCC ainda não respondeu sobre protocolos para situações em que a taxa de ocupação atinge 100%, especialmente em casos de novos pacientes necessitando de cuidados intensivos. A superlotação das UTIs no Planalto Norte e no Nordeste de Santa Catarina sublinha a urgência de medidas para ampliar a capacidade de atendimento e garantir cuidados médicos adequados aos pacientes.
Por Demais FM.
